Uma amiga me disse que tudo na vida nos oferece aprendizados, mesmo quando estamos convencidos de que estamos certos, é importante extrair uma lição, caso haja alguma divergência.
Para aqueles que viram o post da Azul Céu sobre as bexigas, devem entender do que estou falando. Se você ainda não viu, pode acessar o link e conferir o que aconteceu.
A partir desse post, pude extrair várias reflexões, baseadas no meu ponto de vista. Tenho certeza de que as pessoas que estiveram envolvidas no ocorrido também têm suas próprias perspectivas a aprender.
Nesta publicação, gostaria de compartilhar as minhas.
1- Isso nunca vai acontecer comigo
É triste ver tantas ofensas sendo direcionadas a pessoas, especialmente aquelas mais conhecidas, resultando em cancelamentos. Até algum tempo atrás, eu nem sabia o que era esse termo, e acreditava que nunca aconteceria comigo. Mas, como diz o ditado, “caiu na rede é peixe”.
Inocentemente, acabei publicando algo em que acreditava e que tinha uma preocupação genuína em relação ao impacto ambiental das bexigas. No entanto, recebi uma enxurrada de ofensas em meu post por parte de empreendedores do ramo de bexigas. Eu nem imaginava que dentro do meu perfil, construído ao longo de anos, abordando festas sustentáveis, houvesse empresas de bexigas me seguindo.
Minha intenção era apenas falar com meu público-alvo, ou seja, as pessoas que me seguem e já estão acostumadas a ler e ouvir sobre reciclagem, sustentabilidade e outros assuntos ambientais relacionados, independentemente do consumo em festas.
Você pode conferir a reportagem na imagem abaixo que aborda o problema que as bexigas podem causar ao meio ambiente, ou clicar no link para ler a reportagem completa, que foi um dos motivos de toda essa confusão.
É importante destacar que a reportagem mencionada acima reflete uma preocupação real em relação ao impacto das bexigas no meio ambiente. E não é a única fonte a abordar essa questão. Veja outras reportagens sobre o assunto:
Por outro lado, é importante considerar também as famílias que dependem da venda de bexigas para sustento. Como eles mesmos mencionaram no post, surge a pergunta sobre o que acontecerá com suas vidas se não puderem mais comercializar balões.
Essa é uma questão delicada, pois envolve meios de subsistência e impactos econômicos para essas pessoas. É necessário buscar soluções que possam conciliar a preocupação ambiental com a realidade dessas famílias. Uma abordagem possível é incentivar a busca por alternativas mais sustentáveis na produção e decoração de festas, bem como a diversificação dos produtos oferecidos.
Além disso, é fundamental promover diálogos abertos entre os empreendedores do ramo de bexigas e outros setores interessados. Essas conversas podem ser uma oportunidade para encontrar soluções viáveis que considerem tanto a preocupação ambiental quanto a sustentabilidade dessas famílias, levando em conta as particularidades do negócio.
Ao envolver todos os stakeholders, é possível explorar caminhos para minimizar os impactos negativos das bexigas no meio ambiente, ao mesmo tempo, em que se busca a preservação dos meios de subsistência das famílias envolvidas. Juntos, podemos trabalhar em direção a um equilíbrio sustentável, que considere todas as perspectivas envolvidas nessa questão complexa.
2 – A realidade das redes sociais
Apesar de ainda ter um alcance limitado em minhas redes sociais, é por meio delas que garanto o crescimento econômico da Azul Céu, de forma gradual, atendendo às mães e suas crianças para tornar uma data tão especial ainda mais memorável, sempre conscientizando sobre a geração de resíduos após 4 horas de festa.
À medida que a empresa cresce, também tenho planos de ensinar outras mulheres a utilizar a mesma técnica para abrir seus próprios negócios, seja no ramo de festas ou em outras áreas, e assim como empregar mais mulheres para me auxiliar no ateliê.
As redes sociais têm essa capacidade única de nos proporcionar diversas oportunidades de crescimento econômico, permitindo aprender com informações compartilhadas por especialistas e até mesmo por pessoas que se tornaram especialistas devido a elas. No entanto, ao mesmo tempo, é preciso reconhecer que as redes sociais também podem cegar algumas pessoas, que estão apenas interessadas em lucrar, podendo passar por cima de tudo e todos para alcançar seus objetivos.
É fundamental manter um equilíbrio, utilizando as redes sociais como uma ferramenta para crescimento pessoal e profissional, ao mesmo tempo, em que se mantém uma consciência ética e responsável em relação ao impacto que nossas ações podem ter sobre os outros e sobre o meio ambiente.
3- Definição: BEXIGAS e/ou BALÕES DE FESTAS
Como o termo “bexiga” foi alvo de muitas críticas em relação ao meu post, decidi esclarecer se o termo “bexiga” está realmente errado e se deve ser chamado apenas de “balão”. Afinal, desde criança aprendi que as bexigas são bolas coloridas cheias de ar para brincar em festas de aniversário.
Conforme a definição da Wikipedia, um balão, também conhecido como bexiga inflável, bola de soprar ou simplesmente bexiga, é um saco inflável flexível cheio com um gás, como hélio, hidrogênio, óxido nitroso, oxigênio ou ar.
Em um blog especializado em festas (Pocket Party & Co), encontrei a mesma definição: balões de festa, também conhecidos como “balões infláveis”, “bexigas” ou “bolas de soprar”, são peças fundamentais para decorar qualquer tipo de evento, desde um aniversário até um casamento, por exemplo.
No site da Magazine Luiza, onde vendem bexigas infláveis, eles afirmam que não há diferença alguma entre bexigas e balões.
No site da Magazine Luiza, onde vendem bexigas infláveis, eles afirmam não haver diferença alguma entre bexigas e balões.
Para dissipar qualquer dúvida, decidi fazer uma pesquisa para a compra de bexigas e encontrei no Mercado Livre um fornecedor que utiliza o termo “balão bexiga”. Provavelmente, essa escolha é feita para não perder nenhuma venda, considerando que algumas pessoas podem buscar especificamente pelo termo “bexiga”.
Essa informação reforça a ideia de que os termos “bexiga” e “balão” são utilizados de forma intercambiável e amplamente reconhecidos na comercialização desses produtos. Portanto, fica evidente que ambos os termos são aceitos e comumente utilizados na descrição e venda de bexigas infláveis.
É importante lembrar que o uso dos termos pode variar regionalmente, mas, em geral, ambos são compreendidos como sinônimos quando se refere a bolas infláveis para festas e decoração.
