O sol bateu na mesa e, por um instante, o tempo parou.
A luz dourada se espalhou entre as bandeirinhas, os personagens do folclore e o brilho suave das cores — e eu me vi menina outra vez.


Lembrei das tardes em que a rua era o nosso quintal, e o tempo parecia infinito. Corríamos descalças, ríamos sem motivo, inventávamos regras que mudavam a cada rodada. Queima, pega-pega, ladrão e polícia, salada de fruta, estátua… a gente sabia brincar com o nada, e esse nada era tudo.
Olhar agora pra essa mesa — com a índia correndo atrás do saci, como se ainda brincassem de se esconder no meio da tarde — me trouxe uma saudade boa. Aquela de quando a vida cabia no fim do dia, com o sol se despedindo e o coração cheio de histórias simples.
Essa cena tem algo de infância e de Brasil, de cultura e de afeto.
E é bonito ver que, mesmo adulta, ainda posso recriar esse sentimento com as mãos, com o olhar, com detalhes que me lembram quem eu fui.



Essa é uma Caixa Azul Céu tamanho PPP, pronta entrega — pequena na medida certa, mas cheia de memórias dentro. Está aqui, esperando por quem também queira um pouco dessa paz de fim de tarde e da alegria das brincadeiras de antigamente 🌻
✨ Às vezes, uma mesa é só uma mesa. Outras vezes, é uma viagem inteira pra dentro da gente.
